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Olha o trem

Era outono na Holanda. A paisagem parecia realmente de filme. Folhas no chão, frio, céu azul, uma mistura de tons amarelos e marrons. O cenário perfeito para um casal que passeava pela primeira vez na Europa.

O bilhete marcava a partida do trem às 11h58. Destino “A cidade luz”. Chegamos 11h28. Não queríamos nos atrasar para o embarque. O guarda da estação brincou “parabéns por já estarem aqui, muitos turistas perdem trem, porque acham que o horário não é bem o que está marcado na passagem”.

Mãos dadas. Olhos atentos. E o mesmo homem que nos elogiou veio ao nosso encontro.

- Vocês vão para Paris?

Antes mesmo de ouvir a resposta, ele já se antecipou:

- Subam nesse trem e desçam na terceira parada, certo?

Mal tivemos tempo de processar a informação, quando fomos praticamente empurrados para o interior do vagão. Ainda não era o horário da passagem. O trem estava adiantado. Com o alto falante ruim, só conseguimos entender Paris. Mesmo na Holanda todos falarem inglês e o Paulo ser fluente, comecei a ficar aflita. Fui lembrada que estávamos de férias. Não tinha ninguém nos esperando em nenhuma plataforma.

Descemos em uma estação no meio do nada. O quiosque de informação ao turista fechado. O cenário romântico de Haia deixou de existir. A cena passou para um filme de suspense. Perguntávamos qual era a plataforma do nosso embarque e uma série de repostas desencontradas. Uns diziam que era de um lado. Outros que não passava trem para aquele país lá. O tempo começou a passar e nenhum barulho nos trilhos.

Resolvemos buscar uma solução na casa de câmbio e a mulher nos direcionou ao guichê de passagens. Fui direto para atendente perguntar qual era a plataforma, mas a resposta veio bem ao estilo europeu “por favor, madame, entre na fila”.

Quando finalmente fomos atendidos, a senhora insistia em dizer que lá nunca passou trem para Paris. Eu repetia com o meu sotaque bem brasileiro sobre o guarda determinar que descêssemos lá. Devido a minha persistência em falar a mesma coisa, a mulher fez uma ligação e confirmou a informação com a central. Ela mal desligara o telefone e já nos pedia desculpas. Naquele dia, excepcionalmente, estava passando um para a capital da França. E nos orientou que corrêssemos para não perder o embarque.

Lá fomos nós — igual em desenho animado tentando chegar ao nosso vagão. Eu gritava ora em português e ora em inglês “pare, por favor”. E como na Europa o trem não espera. Ficamos a ver os trilhos. Inconformada, voltei correndo ao saguão de guichê. Ignorando o protocolo que acabara de aprender, já verbalizei em alto e bom som:

- Perdemos.
- Está brincando? — disse a moça mesmo de longe sem olhar para o próximo a ser atendido.

Respondi com os olhos chorosos que era verdade. Ela se desculpou mais uma vez. Pediu que entrássemos na fila novamente. E na nossa vez iria nos ajudar.

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